O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, afirmou que seu país poderia derrubar mísseis da Coreia do Norte, em favor dos Estados Unidos, se o regime de Kim Jong-un disparar contra Guam, território americano no Pacífico e que contém bases militares do Exército dos EUA.
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Em sessão parlamentar nesta quinta-feira (10), o ministro afirmou que o ataque no território dos Estados Unidos seria uma emergência nacional japonesa porque ameaçaria a existência do Japão como uma nação.
Ele disse que, nesse caso, o Japão pode exercer o direito de autodefesa "coletiva" e ativar um destruidor contra míssil através de seu sistema de defesa.
O comentário de Onodera ressalta o cretense papel militar japonês. No ano passado, uma lei entrou em vigor no país permitindo que os militares japoneses defendam os Estados Unidos e outros aliados que estiverem sob ataque inimigo.
Coreia do Sul
O exército da Coreia do Sul disse que a Coreia do Norte terá uma resposta "forte e severa" de Washington e Seul se cumprir a ameaça de lançar mísseis no entorno de Guam.
O porta-voz do Estado-Maior Conjunto de Seul, Roh Jae-cheon, disse hoje que os exércitos do EUA e da Coreia do Sul estão preparados para "punir severa e imediatamente" qualquer tipo de provocação da Coreia do Norte, mas não deu maiores detalhes.
A presidência sul-coreana disse que o assessor de Segurança Nacional, Chung Eui-yong presidirá uma reunião do conselho de segurança nacional na tarde desta quinta-feira para discutir as ameaças da Coreia do Norte.
As informações são da agência Associated Press.