Sendai, Japão (Das agências internacionais) O norte do Japão foi sacudido ontem de manhã por um terremoto de 7,2 graus na escala Richter, um dos mais violentos da última década, mas que causou mais pânico do que prejuízos. O último balanço oficial dá conta de quase 60 feridos. O tremor foi forte o bastante para abalar arranha-céus em Tóquio, a 300 quilômetros e, com a magnitude que atingiu, poderia ter desencadeado uma tragédia. Em 1995, um tremor de 7,3 graus na escala Richter devastou a cidade de Kobe, matando 6,4 mil pessoas.
Desta vez, o Japão teve sorte: o epicentro foi registrado no Oceano Pacífico, a dezenas de quilômetros da costa. Depois de 18 minutos, houve um pequeno tsunami, que aumentou em 10 centímetros o nível da água na região, e sete tremores secundários moderados. O tremor principal foi sentido em três quartos do arquipélago. A região mais afetada foi a cidade de Sendai, onde o teto de um complexo esportivo caiu sobre as piscinas, ferindo 26 pessoas.
A repercussão nos transportes públicos foi sentida imediatamente. O metrô de Sendai parou de funcionar. Em três das quatro linhas de alta velocidade do país, o tráfego ferroviário só foi retomado à tarde.
Na área mais atingida, o terremoto alcançou o grau "6 superior" dos 7 da escala sísmica japonesa, que mede a intensidade dos tremores sentidos na superfície, e não a energia liberada, como na escala Richter.
No grau "6 superior", é impossível ficar de pé. Os móveis se deslocam, as portas podem sair do lugar, vidros quebram e as casas que não respeitam as normas de segurança para terremoto caem.
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