O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, e três outros ministros chegaram a um acordo nesta quinta-feira sobre um esboço estabelecendo parâmetros de segurança para os reatores nucleares do país antes que o governo autorize sua reativação.
"Explicamos ao primeiro-ministro os novos padrões de segurança", disse o ministro do Comércio e Indústria, Yukio Edano, após a segunda de duas reuniões realizadas esta semana para tratar do assunto.
Edano destacou, no entanto, que é improvável que o governo decida pela reativação imediata de reatores em nova reunião prevista para sexta-feira.
O esboço, que será formalmente anunciado após a reunião desta sexta-feira, determina que os reatores devem passar por testes iniciais de estresse e que sejam capazes de suportar terremotos e tsunamis da intensidade daqueles que atingiram o Japão em março do ano passado. Também exige que os operadores "demonstrem com clareza" sua intenção de assegurar as condições de segurança e adotar quaisquer outras medidas de segurança futuras.
As reuniões ocorrem em meio a graves divergências sobre a reativação ou não dos reatores. Quase todos eles foram desativados após o desastre nuclear na usina de Fukushima Daiichi.
Muitos líderes empresariais têm se mostrado preocupados com o impacto de possíveis quedas de energia durante o período de verão. Antes do acidente de Fukushima, a energia nuclear supria 30% das necessidades do Japão.
Atualmente, apenas um dos 54 reatores japoneses está em operação o número 3 da usina de Tomari, que deverá ser desligado em 5 de maio. As informações são da Dow Jones.
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