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O governo do Japão antecipou nesta quinta-feira a possibilidade de impor suas próprias sanções caso a Coréia do Norte cumpra a ameaça de fazer um teste nuclear. Em declarações à imprensa japonesa, o ministro porta-voz do governo, Yasuhisa Shiozaki, ressaltou a necessidade de combinar as pressões com uma clara mensagem de firmeza por parte da comunidade internacional.

- A comunidade internacional, reunida em torno do Conselho de Segurança da ONU, está preparando uma mensagem que será enviada à Coréia do Norte. O Japão, por sua vez, considera possíveis ações por conta própria - disse o ministro porta-voz.

O Japão já impôs sanções econômicas e financeiras à Coréia do Norte em resposta ao lançamento, dia 5 de julho, de sete mísseis balísticos que caíram no mar, entre os dois países.

O ministro porta-voz japonês pediu ao regime norte-coreano que volte às conversas multilaterais sobre seu programa nuclear, estagnadas há quase um ano.

A possibilidade de novas sanções também foi admitida nesta quinta-feira pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Mas ele se referia à falta de informações por parte da Coréia do Norte sobre os cidadãos japoneses seqüestrados nos anos 70 e 80 por agentes norte-coreanos.

No entanto, Abe voltou a considerar inadmissível que a Coréia do Norte pretenda realizar um teste nuclear.

Na quarta-feira, ele já havia anunciado que o Japão trabalharia com Estados Unidos, China, Coréia do Sul e outros países para responder adequadamente à possibilidade de um teste nuclear norte-coreano.

Na terça-feira passada, Pyongyang anunciou que realizaria uma prova nuclear a qualquer momento a fim de contrapor seu poder de dissuasão atômica à "hostilidade" dos EUA.

Abe se mostrou confiante em conseguir a cooperação da China e da Rússia, dois países que mostram simpatias pelo regime norte-coreano.

Na quarta-feira, o subsecretário de Estado americano, Chris Hill, afirmou que os Estados Unidos não vão conviver com uma Coréia do Norte que tenha armas nucleares.

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