Como acontece todos os anos, o Japão parou nesta segunda-feira (6) para lembrar as vítimas da bomba atômica em Hiroshima. Forças americanas atacaram a cidade há exatos 62 anos, três dias antes de lançarem outra bomba em Nagazaki. Era a Segunda Guerra Mundial. A tradicional cerimônia no Parque Memorial da Paz teve a presença do primeiro-ministro Shinzo Abe, que depositou flores em homenagem aos mortos no ataque, 100 mil.
A cerimônia nesta segunda também serviu para que o prefeito de Hiroshima, Tadatoshi Akiba, pedisse ao governo japonês que mantivesse a Constituição pacifista do país. O primeiro-ministro, do Partido Liberal-Democrata (PLD), mostrou-se a favor de combater a proliferação nuclear e manter os princípios antinucleares que o Japão adotou depois da Segunda Guerra Mundial. Akiba também pediu ao governo que trabalhasse pelo fechamento de todos os arsenais nucleares do mundo, uma "obrigação" do Japão: "Para que ninguém sofra como nós", disse o prefeito. "Hiroshima era um inferno onde os que conseguiram sobreviver invejavam os mortos", completou o prefeito.
As 45 mil pessoas que assistiram à cerimônia, que começou às 8h (20h de domingo no horário de Brasília), fizeram um minuto de silêncio às 8h15, momento exato em que no dia 6 de agosto de 1945 um bombardeiro americano lançou a primeira bomba nuclear sobre o Japão, matando 140 mil pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.
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