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O governo japonês aprovou nesta sexta-feira um terceiro orçamento extraordinário de 116,548 bilhões de euros para reconstruir as zonas devastadas pelo desastre de 11 de março no nordeste do país.

O Executivo deve debater os detalhes do projeto de lei com os principais grupos da oposição para que sua aprovação não fique estagnada no Parlamento, onde tem intenção de apresentá-lo este mês para sua ratificação definitiva, informou a agência local "Kyodo".

Este orçamento se somará a outros dois já aprovados de forma extraordinária desde março, pelos quais o governo japonês destinou mais de 58,257 bilhões de euros para a reabilitação da zona devastada.

O terceiro prevê destinar 87,399 bilhões de euros a ações como a realocação em massa dos desabrigados e a criação de um fundo destinado a revitalizar a província de Fukushima, afetada pela crise na usina nuclear de Fukushima.

O gabinete do primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, estimou, além disso, que nos próximos cinco anos o processo de reconstrução poderia requerer um total de 157,316 bilhões de euros.

Por isso, confirmou um plano para subir os impostos de maneira temporária com o objetivo de arrecadar 108,731 bilhões de euros durante esses cinco anos. No decorrer deste período também prevê cortes orçamentários e a venda de ativos para arrecadar os 48 bilhões de euros adicionais.

O terremoto e posterior tsunami de 11 de março arrasaram grandes extensões do litoral nordeste do Japão, deixaram quase 20 mil mortos e desaparecidos e uma crise nuclear na província de Fukushima.

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