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As autoridades japonesas reduziram seus alertas de tsunami depois que a costa do país foi atingida por uma série de ondas consideravelmente menores do que o esperado, sem provocar estragos nem mortes. Contudo, os especialistas do governo alertam que ainda existe a possibilidade de uma segunda série de ondas, mais forte, alcançar o país na noite deste domingo. Por isso, a ordem é para que em torno de 600 mil pessoas que vivem nas regiões mais vulneráveis mantenham-se longe de suas casas.

"Por favor, não se aproxime da costa até que o alerta de tsunami tenha sido cancelado, mesmo que as primeiras ondas tenham sido pequenas", solicitou Yasuo Sekita, chefe da seção de terremotos e tsunamis da Agência Meteorológica do Japão. "Ainda há chance de um grande tsunami chegar ao país. Se olharmos para as evidências históricas, isso ainda pode demorar algumas horas", explicou.

Inicialmente, esperava-se que ondas de até três metros atingissem a costa japonesa em decorrência do terremoto de 8,8 graus que atingiu o Chile. Contudo, até agora, as maiores ondas registradas no país não chegaram a 1,5 metro.

Contudo, os japoneses se lembram do tsunami de maio de 1960, também provocado por um terremoto no Chile. Naquela ocasião, as primeiras ondas a chegar ao país foram pequenas, mas depois surgiu uma onda gigante que atingiu as costas de Hokkaido e Sanriku, matando pelo menos 140 pessoas.

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