O governo do Japão informou que dez navios de guerra da China e da Rússia navegaram pelo estreito de Tsugaru, que separa a ilha principal do país (Honshu) e a ilha de Hokkaido, nesta segunda-feira (18), na primeira confirmação de uma manobra do tipo realizada por embarcações militares dos dois países no trecho.
Ainda que o estreito seja considerado uma área de águas internacionais, Tóquio disputa com Pequim e Moscou ilhas na região. “O governo está observando de perto as atividades das embarcações navais chinesas e russas no Japão, como esta, com grande interesse", afirmou o secretário-chefe de gabinete Yoshihiko Isozaki, em entrevista coletiva nesta terça-feira (19).
Segundo a Reuters, um porta-voz do Ministério da Defesa japonês disse que não houve violação das águas territoriais japonesas e que nenhuma regra internacional foi quebrada com a passagem dos navios.
Foi a terceira situação envolvendo questões militares da China a despertar reação internacional em poucas semanas. No início de outubro, Pequim intensificou voos na zona de defesa de Taiwan, o que levou os Estados Unidos a reivindicar o fim das incursões.
No sábado (16), a notícia de que a China teria testado um míssil hipersônico com capacidade nuclear também gerou preocupação em Washington. O Ministério das Relações Exteriores chinês negou que se tratasse de um míssil e alegou que era uma espaçonave.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura