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Interior de sala da administração da usina de Fukushima: funcionários voltaram ao local de trabalho ontem | Tokyo Electric Power/Reuters
Interior de sala da administração da usina de Fukushima: funcionários voltaram ao local de trabalho ontem| Foto: Tokyo Electric Power/Reuters

Tóquio - O premiê japonês, Naoto Kan, afirmou ontem que o país revisará sua estrutura de controle da área de energia nuclear. Segundo ele, os órgãos do governo que re­­gulam o setor precisam se tornar mais independentes das empresas privadas.

No Japão, um mesmo ministro é responsável tanto por promover a energia nuclear como regular a sua segurança. Na maioria das ou­­tras nações que usam a energia nuclear, essas funções são exercidas por pessoas diferentes.

"Entidades que promovem e regulam a energia nuclear pertencem à mesma instituição governamental, o que levanta a questão da independência", disse o premiê.

Críticos do governo dizem que essa estrutura resultou em uma supervisão frouxa, contribuindo para o acidente no complexo de Fukushima, que está vazando material nuclear desde que o país foi atingido por um terremoto de grande proporção em março.

Antes do terremoto e tsunami de 11 de março, o Japão tinha 54 reatores nucleares, mas atualmen­­te só 20 deles estão operacionais.

A usina nuclear de Hamaoka (centro do Japão) parou seus dois reatores no sábado seguindo or­­dens de Kan, devido ao alto risco sísmico da região onde está localizada.

Retorno ao prédio

Trabalhadores entraram no prédio do reator número 2 da usina de Fukushima pela primeira vez desde um terremoto e um tsunami em 11 de março causarem muitos danos ao local. Dos seis reatores da usina japonesa.

Na manhã de ontem, quatro empregados da operadora da usina, a Tokyo Electric Power (Tepco), examinaram o interior do local durante 14 minutos. Os funcionários acharam relativamente baixo o nível de radiação na usina.

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