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Consumidor japonês checa estado de vegetais em supermercado de Tóquio | Yoshiaki Tsuno/AFP
Consumidor japonês checa estado de vegetais em supermercado de Tóquio| Foto: Yoshiaki Tsuno/AFP

Cingapura - O Japão deve aumentar as importações de alimentos processados ou prontos para consumo no segundo trimestre, en­­quanto luta para se recuperar das consequências do terremoto e do tsunami que atingiram o país recentemente.

A crise nuclear que sucedeu a tragédia aumentou as preocupações relacionadas à contaminação de alimentos dentro do país.

As áreas atingidas pelo terremoto, no norte do Japão, produzem cerca de um terço da ração animal do país, de 17% a 18% do arroz, e são uma importante fonte de produtos marinhos.

Após a identificação de ra­­diação em amostras de alimentos, há pedidos para que seja interrompida a circulação de produtos provenientes da área afetada.

Mar

Ontem, a agência de notícias Kyodo News relatou que foram encontradas partículas de iodina-131 radioativa na água do mar a cerca de 16 km da usina nuclear prejudicada pelo terremoto Citando a companhia Tokyo Electric Power, responsável pela usina, a Kyodo disse que os produtos marinhos da área próxima aos reatores nu­­cleares não serão comercializados.

A área próxima a Fukushima, onde está a usina, é famosa por sua aquicultura com ostras, mariscos e moluscos em geral, de acordo com o presidente da trading de commodities Unipac Grain, Nobuyuki Chino. Ele explicou que pode levar de dois a três anos para que as áreas fiquem novamente livres de radiação. Enquanto isso, esses itens terão de ser produzidos com mais intensidade no sul do Japão, nos mares de Mie e Sado.

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