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Lanternas no rio Motoaysu, em Hiroshima, lembraram ontem os 70 anos do lançamento da primeira bomba atômica da história | Thomas Peter / Reuters
Lanternas no rio Motoaysu, em Hiroshima, lembraram ontem os 70 anos do lançamento da primeira bomba atômica da história| Foto: Thomas Peter / Reuters

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse ontem que pretende apresentar uma resolução à ONU pela eliminação do arsenal atômico em todo mundo. Abe fez a declaração durante discurso em Hiroshima, que lembrou ontem os 70 anos da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade durante a Segunda Guerra Mundial.

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A declaração contrasta com a proposta de remilitarização do país — recentemente, o parlamento aprovou uma lei que permite ao Japão enviar tropas para conflitos pela primeira vez desde a Segunda Guerra.

O premiê disse que, como único país a ter sofrido até hoje um ataque com armamentos nucleares, o Japão tem a “importante missão” de promover uma campanha contra este tipo de artefato. A ideia é apresentar resolução no próximo encontro da cúpula do G7, que será em Shima, no Japão, em maio de 2016.

O premiê disse ainda que pretende “estimular os líderes mundiais a obter testemunhos de primeira mão sobre a trágica realidade dos bombardeios atômicos” de sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki, a outra cidade arrasada pelos EUA durante a Segunda Guerra.

Minuto de silêncio

Moradores de Hiroshima fizeram cerimônias ontem para lembrar o 70º aniversário do ataque nuclear à cidade. Os eventos aconteceram no Parque Memorial da Paz, onde milhares de pessoas fizeram um minuto de silêncio às 8h15 locais (20h15 de quarta-feira em Brasília), a hora exata na qual um avião americano disparou a primeira bomba nuclear da história. A cerimônia teve a presença de representantes de mais de 100 países.

Pelo menos 135 mil pessoas morreram na cidade, 70 mil delas somente no dia 6 de agosto de 1945. Outras foram vítimas de ferimentos graves causados pela radiação nos dias, semanas e meses que se seguiram.

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