Manifestantes que se opõem à energia nuclear tomaram as ruas de Tóquio e outras cidades japonesas no domingo para marcar os seis meses desde o terremoto e tsunami de março e demonstrar indignação com a gestão do governo sobre a crise nuclear desencadeada na usina Fukushima.
Em um dos maiores protestos, cerca de 2.500 pessoas marcharam em frente à sede da operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company, e criaram uma "corrente humana" em torno do edifício do Ministério do Comércio que supervisiona o setor de energia nuclear.
O terremoto de magnitude 9.0 e o tsunami que atingiu a costa nordeste do Japão deixaram 20 mil mortos ou desaparecidos e destruíram a planta Fukushima, desencadeando a pior crise nuclear desde Chernobyl.
O acidente que gerou temor de radiação e contaminação levantou grande apelo pelo fim da dependência do Japão sobre a energia nuclear no país, propenso a terremotos.
Manifestantes pediram o desligamento completo das usinas nucleares em todo o Japão e exigiram uma mudança na política do governo para fontes alternativas de energia.
Entre os manifestantes estavam quatro jovens que declararam o início de uma greve de fome de 10 dias para provocar uma mudança na política nuclear do Japão.
A imprensa japonesa informou sobre protestos semelhantes em outras cidades no Japão no dia muitas orações para aqueles que morreram no desastre de 11 de março.
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