Alexander (Sasha) Trufanov foi sequestrado junto a familiares no dia 7 de outubro| Foto: Reprodução/Vídeo da Jihad Islâmica
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A Jihad Islâmica Palestina, grupo que atua junto ao Hamas em Gaza, divulgou nesta terça-feira (28) um vídeo de propaganda que exibe o refém Alexander Trufanov, que foi sequestrado em outubro junto à mãe, namorada e avó - todas as quais foram libertadas na trégua de novembro.

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O jovem israelense se identifica no clipe, de aproximadamente 30 segundos, e afirma que nos próximos dias falará "a verdade" sobre o que aconteceu com ele e outros reféns em Gaza.

O vídeo não mostra informações adicionais como data de gravação. Após a mensagem, os terroristas exibiram a filmagem de um foguete sendo lançado e duas figuras não masculinas não identificadas.

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A família de Trufanov disse que ficou feliz em ver um sinal de vida do israelense, depois de meses sem ter notícias. Ainda, afirmaram que "estão desesperados" para que ele volte para casa.

“Vê-lo hoje na televisão é muito alegre, mas também doloroso porque ele ainda está em cativeiro”, disse sua mãe, Yelena. “Apelo a todos que têm poder de decisão, por favor, façam tudo para trazê-lo, assim como os demais reféns”, disse.

A namorada do refém, Sapir Cohen, que também foi mantida em cativeiro pelo Hamas, disse: “já estamos esperando você voltar para casa e estamos fazendo tudo o que podemos para que isso aconteça logo”.

O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, ong que representa a maioria das famílias de reféns, emitiu um comunicado apelando novamente ao governo de Tel Aviv para agilizar as negociações e libertar as vítimas dos terroristas. “O sinal de vida de Alex Trufanov é mais uma prova clara de que o governo israelense deveria dar um mandato significativo à equipe de negociação, o que poderia levar a um acordo para o retorno de todos os sequestrados, os vivos para reabilitação e os assassinados para sepultamento”.

Na semana passada, o gabinete de guerra aprovou a retomada das conversações indiretas com o Hamas para a libertação de reféns, no entanto ainda não há indícios de que os lados chegaram a um acordo.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]