Integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) colocaram neste domingo (21) vários explosivos e minas em várias partes das ruínas da cidade de Palmira, na Síria, considerada como patrimônio da humanidade pela Unesco.

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Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que conta com uma rede de voluntários em todo o país, não se sabe se os jihadistas instalaram as bombas para destruir as ruínas históricas ou para evitar o avanço das forças leais ao regime do presidente Bashar al Assad, que tentam recuperar o controle da região.

Destruição de patrimônio histórico mostra violência do Estado Islâmico

Jihadistas destroem sítios arqueológicos e estátuas milenares  na região onde surgiram as primeiras civilizações

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As ruínas de Palmira, no centro do país, são um dos seis locais sírias incluídos como patrimônio da humanidade da Unesco. A cidade foi nos séculos I e II d.C um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria.

Antes do início do conflito, as ruínas de Palmira eram uma das principais atrações turísticas do país. O EI tomou o controle da cidade em maio deste ano.

Desde fevereiro, os radicais têm destruído locais e museus arqueológicos nas regiões sob seu controle no Iraque.