Ao todo 12 imames foram executados neste sábado pelo Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL) em frente à mesquita de Al Israe, na cidade iraquiana de Mosul, capital da província de Ninawa, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior iraquiano.
A fonte acrescentou que os religiosos foram assassinados após recusarem jurar lealdade ao grupo jihadista que lidera a insurgência sunita que acontece atualmente no Iraque.
Os grupos jihadistas, como o EIIL, consideram que os clérigos sunitas que pertencem à instituição religiosa dos Estados ou que proíbem a jihad (guerra santa) professam um islã desviado e qualificam de infiéis todos os religiosos xiitas.
Na sexta-feira, pelo menos 33 pessoas morreram, a maioria membros do exército, por bombardeios aéreos contra duas mesquitas na província de Saladino, ao norte de Bagdá, onde estavam retidos pelo EIIL para que expressassem seu arrependimento por pertencer às forças governamentais.
Mossul foi a primeira cidade que o EIIL, com combatentes tribais e grupos afins, pôde controlar na terça-feira passada após a debandada das forças armadas, no início de sua ofensiva rumo a várias províncias iraquianas.
Desde então, os insurgentes sunitas estenderam seus ataques às províncias de Saladino, Kirkuk e Diyala, onde são travados combates em direção a Bagdá e aos santuários xiitas de Karbala e Najaf.
A ONU assegurou que há "centenas de mortos" e mil feridos por consequência desses confrontos.