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Um grupo de quatro estadistas liderados pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter disseram, em documento, que estiveram em Pequim, e rumam à Coreia do Norte, em visita destinada a abrandar as tensões na Península Coreana.

A delegação de líderes aposentados começou a viagem de seis dias à China, Pyongyang e Seul para discutir questões como desnuclearização e informou, por meio de comunicado, que há escassez de alimentos na Coreia do Norte.

O grupo, liderado por Carter, inclui o ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari, a ex-primeira ministra da Noruega Harlem Brundtland e a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson.

A delegação iniciará a visita a Pyongyang na terça-feira, antes de ir para Seul, na quinta, para "encontro com oficiais, membros da sociedade civil, acadêmicos e diplomatas estrangeiros", disse o grupo.

"Em um momento em que o diálogo oficial com a Coreia do Norte parece estar paralisado, nós objetivamos ver como podemos ser de assistência, para reduzir tensões e ajudar as partes a lidar com questões, incluindo desnuclearização", afirmou Carter, no comunicado.

"Qualquer necessidade humanitária imediata precisa ser atendida, mas também queremos discutir segurança alimentar de longo prazo e questões de saúde, que são tão importantes para o desenvolvimento econômico", de acordo com Brundtland.

Agências da ONU, que visitaram a Coreia do Norte, disseram que mais de 6 milhões de pessoas, um quarto da população, precisam urgentemente de auxílio alimentar. Não estava claro se a delegação teria encontro com o líder norte-coreano Kim Jong Il.

Carter já mediou as tensões com a Coreia do Norte antes. Em 1994 ele visitou Pyongyang, depois que os EUA chegaram perto de declarar guerra contra a Coreia do Norte, por causa do programa nuclear. Em agosto passado, o prêmio Nobel da Paz de 2002 visitou o país para assegurar a libertação do prisioneiro de cidadania norte-americana Aijalon Mahli Gomes.

Analistas acreditam que Carter também busca assegurar a libertação de um coreano-americano detido desde novembro do ano passado e que enfrenta julgamento por crimes não especificados contra a nação. Uma fonte diz que o homem estava envolvido em trabalho missionário. As informações são da Dow Jones, citando a AFP.

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