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Dezenas de milhares de pessoas de todo o mundo reuniram-se no Vaticano neste domingo, para celebrar o primeiro aniversário da morte do Papa João Paulo II e pedir que ele seja santificado em breve.

A multidão vinha de todos os lugares: sua terra-natal, a Polônia; dos Estados Unidos; da Ásia ou da Itália para participara de uma corrente de celebrações que inclui um momento de silêncio às 21h37m (16h37m em Brasília), horário da morte do pontífice ocorrida há um ano.

Em seu pronunciamento feito ao meio-dia, antes do início das comemorações, o Papa Bento XVI relembrou como seu antecessor deixou uma "marca profunda na História da Igreja e da Humanidade":

- João Paulo morreu como viveu, movido por uma invencível e corajosa fé - disse Bento XVI aos peregrinos que se reuniam na ensolarada manhã em frente à Praça São Pedro.

Joseph Ratzinger, que realizará uma missa memorial na segunda-feira de manhã, lembrou também o quanto o Papa João Paulo II sofreu sem se queixar e que havia morrido no mesmo apartamento de onde ele agora discursava.

- Nos últimos anos de suas vida, o Senhor gradualmente o destituiu de tudo, para assimilá-lo integralmente - disse Bento XVI, tendo suas palavras interrompidas diversas vezes por aplausos ou cantos entoando "João Paulo, João Paulo".

- Quando ele já não podia mais viajar, nem andar e no final, nem falar, sua postura... foi reduzida ao essencial: um presente dele mesmo ao momento final - disse.

À medida que o Papa discursava de sua janela sobre a praça, mais e mais fiéis se reuniam, empunhando bandeiras nacionais, celebrando e rezando pela memória de João Paulo II.

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