O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tem sido um forte crítico da ofensiva israelense contra o grupo terrorista Hamas| Foto: EFE/Fernando Villar
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O meio-campista Sagiv Jehezkel, do clube turco Antalyaspor, foi liberado da prisão nesta segunda-feira (15), depois de falar perante um juiz que ele havia apenas pedido o fim da guerra na Faixa de Gaza ao exibir uma mensagem durante uma partida recordava os 100 dias desde os ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel.

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O jogador foi preso sob a acusação de incitar o ódio depois de exibir uma braçadeira com a mensagem "100 dias" e a data de 7 de outubro, quando a milícia palestina matou cerca de 1.200 pessoas e sequestrou cerca de 250 para a Faixa de Gaza.

O gesto do jogador, depois de marcar o gol que garantiu ao seu time o empate de 1 a 1 com o Trabzonspor no domingo (14), levou o Ministério Público a abrir uma investigação e o clube a anunciar a demissão do atleta, alegando que a mensagem "contradiz os valores nacionais" da Turquia, que desde o início do conflito tem criticado a ofensiva de Tel Aviv contra o Hamas.

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De acordo com especialistas consultados pela Agência EFE, o fato de o jogador ter sido liberto sem ser levado a julgamento significa que nenhuma acusação foi feita contra ele. A imprensa local informou que um avião privado chegou à Turquia para levar o jogador de volta a Israel.

Em sua declaração, Jehezkel disse que, ao exibir a mensagem, que também incluía uma Estrela de Davi, o símbolo de Israel, ele pretendia apenas pedir o fim da guerra. O jogador de futebol já havia sido suspenso temporariamente por se recusar a participar de um ato de solidariedade ao povo palestino antes da partida contra o Gaziantep, em 21 de outubro. A Federação Turca de Futebol considerou o comportamento do jogador "inaceitável".

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]