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O Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, durante uma coletiva de imprensa nos EUA em 2022
O Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, durante uma coletiva de imprensa nos EUA em 2022| Foto: Freddie Everett/Departamento de Estado dos EUA/Domínio Público

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman al Safadi, enfatizou em uma entrevista à emissora estatal jordaniana Al Mamlaka nesta segunda-feira (13) que o conflito entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas é fruto de “décadas de ocupação bárbara e ilegal". Safadi reiterou que o “Hamas não é apenas um grupo de combatentes, mas uma ideia e uma doutrina que não pode ser eliminada por meios militares”.

Segundo al Safadi, "o Hamas não criou o conflito, mas o conflito criou o Hamas". Ele instou a comunidade internacional a “abordar as raízes do conflito”, destacando que apresentar uma “ideia alternativa” seria mais eficaz do que tentar “aniquilar uma ideia com bombas”.

Safadi argumentou que a solução para o conflito passa por oferecer aos palestinos uma alternativa convincente que respeite “seus direitos à liberdade e a um Estado digno”. Ele também acusou Israel de trabalhar para “aprofundar a ocupação em vez de encerrá-la”, contrariando “acordos, referências e leis internacionais”.

Além disso, o ministro jordaniano lembrou que "o mundo" está contra o grupo terrorista e exortou aqueles que desejam evitar “repetições de guerras na região” a abordar as “raízes da ocupação bárbara e ilegal”.

A Jordânia já anunciou a evacuação de 69 cidadãos jordanianos que estavam presos no enclave palestino. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Sufian Qudah, informou que esses cidadãos “conseguiram atravessar a fronteira de Rafah para o Egito, onde foram recebidos pelos funcionários da embaixada jordaniana”. O comunicado também detalhou que o número de cidadãos jordanianos na Faixa de Gaza chega a 640.

A Jordânia, um dos países que mais denunciou os ataques de Israel à Faixa de Gaza, reiterou em várias ocasiões que considerará “qualquer tentativa de deslocar à força os palestinos da Cisjordânia” como uma "declaração de guerra". (Com Agência EFE)

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