Imagem disponibilizada pela Agência de Notícias da Jordânia mostra caças UAE F-16 em uma base aérea da Jordânia| Foto: EFE/EPA/JORDANIAN NEWS AGENCY

A Jordânia, determinada a destruir o grupo Estado Islâmico, anunciou neste domingo (8) ter atacado 56 alvos jihadistas em três dias de bombardeios, depois da execução de um de seus pilotos, queimado vivo pelos extremistas.

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O chefe da força aérea da Jordânia, o general Mansur Al-Jobur, declarou em uma coletiva de imprensa que os ataques aéreos desde quinta-feira destruíram 20% da capacidade militar do EI, embora ele não tenha especificado os locais dos ataques.

A Jordânia advertiu que tem a intenção de acabar com o grupo jihadista que matou Maaz Al-Kassasbeh, capturado em dezembro pelo EI após a queda de seu avião na Síria.

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"No primeiro dia de campanha para vingar o nosso piloto, destruímos 19 alvos, incluindo campos de treinamento e equipes", disse ele.

Outros 18 alvos, incluindo depósitos de combustível, de munições e centros logísticos foram bombardeados na sexta-feira, e no sábado, as forças jordanianas destruíram mais 19 alvos, incluindo quartéis e centros residenciais.

"Até agora, a campanha já destruiu 20% da capacidade de combate do Daesh (sigla em árabe para 'Estado Islâmico no Iraque e no Levante')", afirmou o general.

O ministro das Relações Exteriores jordaniano, Nasser Judeh, disse à Fox News que nesta semana a força aérea de Amã bombardeou os jihadistas na Síria e no Iraque, os dois países onde o EI proclamou seu "califado".

"Estamos determinados a aniquilar este grupo terrorista", disse Jobur durante uma coletiva de imprensa no domingo, acrescentando que continuarão com os bombardeios nos próximos dias.

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O ministro do Interior, Hussein Majali, explicou por sua vez, citado pelo jornal Al Rai, que o cruel assassinato de Kassasbeh foi um "ponto de virada" na luta da Jordânia contra o jihadismo.

O país faz parte da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos para lutar contra o EI desde setembro.

Jobur indicou que os caças jordanianos realizaram 946 dos 1.500 ataques aéreos lançados pela força internacional desde o início da campanha, acrescentando que 7.000 jihadistas morreram desde que Amã entrou para a coalizão.