O governo da Jordânia disse nesta segunda-feira que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ainda não apresentou nenhuma prova de que o piloto Moaz Kasasbeh está vivo, exigência do país para aceitar uma eventual troca de presos.
O porta-voz do governo, Mohammed Momani, afirmou que o Executivo "não recuará na condição" de obter uma prova de vida antes de libertar a terrorista iraquiana Sayida al Rishawi. Kasasbeh foi sequestrado pelo EI após seu caça ser derrubado pelos jihadistas em 25 de dezembro na província de Al Raqqah, na Síria.
O EI exige a libertação de al Rishawi, presa na Jordânia por participar de 2005 ao lado de seu marido da série de atentados mais sangrenta da história recente do país, que causou a morte de 60 civis em três ataques suicidas contra hotéis de luxo em Amã.
Segundo a confissão de al Rishawi, seu marido detonou a carga que levava presa ao corpo, mas ela foi incapaz de ativar o mecanismo de seu cinto explosivo. Os jihadistas lançaram na quinta-feira passada (29) um ultimato para que a Jordânia libertasse al Rishawi para efetuar a troca pelo jornalista japonês Kenji Goto e Kasasbeh.
Goto foi executado no sábado passado, segundo um vídeo divulgado pelo EI, que não se refere ao piloto jordaniano. As únicas imagens de Kasasbeh são de sua captura.
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