Jornais sauditas publicaram na edição dominical o que parecia ser o pedido de desculpas do "Jyllands-Posten", o jornal dinamarquês que em setembro do ano passado publicou as charges do profeta Maomé que enfureceram muçulmanos em todo o mundo.
Mas o editor do jornal afirma que o anúncio nada mais é que uma reprodução do pedido de desculpas postado em seu site há um mês e que não tomou a iniciativa de colocá-lo em versão impressa na Arábia Saudita e na rede Al-Jazira.
O pedido postado no site foi publicado em forma de anúncio de página inteira num jornal de circulação em todo o mundo árabe, e também num jornal local e na estação de TV.
"Permita-me, em nome do 'Jyllands-Posten', pedir desculpas pelo que aconteceu e declarar minha forte condenação de qualquer passo que ataque religiões específicas, grupos étnicos e povos. Espero que com isto eu tenha removido o mal-entendido", diz o anúncio, reproduzindo o pedido postado online.
"É extremamente importante frisar que o objetivo por trás dessas charges não era atacar o Profeta de modo algum ou desvalorizá-lo, mas uma abertura para o diálogo sobre a liberdade de expressão. Não percebemos à época quão sensível esta questão era para os muçulmanos na Dinamarca ou para os milhões de muçulmanos em todo o mundo", diz o anúncio.
Na página há também uma reprodução da declaração da embaixada da Dinamarca na Arábia Saudita, anteriormente divulgada, de respeito pelo Islã.
Não foi divulgada a identidade da pessoa ou da identidade que pagou pelo anúncio.
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