Reportagem da edição de quinta-feira do "Guardian" afirma que oficiais da polícia de Londres já duvidavam, horas depois do assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes, que ele fosse o terrorista que a polícia procurava.

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Os relatos colocam a versão do chefe da polícia, Ian Blair, em xeque. Ele afirma que só soube que Jean Charles não era um homem-bomba 24 horas depois de o brasileiro ter sido morto.

Várias testemunhas disseram à investigação da Comissão Independente de Queixas que oficiais de alta patente temiam, horas depois dos tiros dados no dia 22 de julho do ano passado, que a pessoa errada tinha sido morta.

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A revelação do "Guardian" deverá provocar mal-estar e indignação durante o último dia da visita do presidente Lula à Grã-Bretanha.