TEERÃ - O jornal mais vendido do Irã lançou uma competição para encontrar a melhor caricatura sobre o Holocausto, em um gesto de retaliação pela publicação em jornais europeus de charges do profeta Maomé.
O diário "Hamshahri" disse que o concurso foi pensado para testar os limites da liberdade de expressão, motivo dado por muitos jornais europeus para publicar as caricaturas de Maomé.
"Uma questão séria para os muçulmanos é essa: 'Será que a liberdade de expressão ocidental permite lidar com assuntos como a América e os crimes de Israel ou um incidente como o Holocausto ou essa liberdade de expressão se aplica somente para insultar os valores sagrados de religiões divinas?'", perguntou o jornal nesta terça-feira (Leia: Estudante mata padre se dizendo influenciado por charges ).
Funcionários do jornal não puderam ser imediatamente localizados para comentar. o "Hamshahri" estava fechado antes de um feriado nacional na quarta-feira.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, provocou condenação internacional no ano passado, quando declarou que o Holocausto era um "mito" e que Israel deveria ser "riscado do mapa".
O Irã anunciou que cortou todas as relações comerciais com a Dinamarca por causa das charges e dezenas de manifestantes jogaram pedras e bombas caseiras contra a embaixada dinamarquesa em Teerã na noite de segunda-feira.
Um jornal dinamarquês publicou originalmente as caricaturas de Maomé em setembro. Desde então, diários de dezenas de outros países republicaram os desenhos.
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