A redação da revista "Charlie Hebdo", vítima do atentado terrorista que matou 12 pessoas na quarta-feira passada, se instalou nesta sexta-feira nos escritórios do jornal "Libération", que ofereceu seus dependências para que continue seu trabalho.

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Os jornalistas chegaram por volta das 11h (horário local, 9h em Brasília) escoltados por um forte aparato policial, segundo informa a página do próprio "Libération".

"Equipe da 'Charlie', vamos voltar", disse o advogado e colaborador da revista, Richard Malka, no momento da chegada dos cartunistas e jornalistas da revista satírica à redação.

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O próprio Malka anunciou ontem que a "Charlie Hebdo" estará nas bancas na próxima quarta-feira com um número especial e uma tiragem de um milhão de exemplares.

O jornal "Le Monde" também forneceu cinco computadores e material de informática para que a "Charlie Hebdo" possa voltar às bancas para defender a liberdade de expressão.

Entre os assassinados na quarta-feira estavam o diretor da publicação, Stéphane Charbonnier ("Charb"), e quatro dos mais famosos caricaturistas da França.

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