Atualizado em 20/10/2006 às 19h36

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Um jornal da Coréia do Sul, o "Chosun Ilbo", afirma na sua edição desta sexta-feira que o líder norte-coreano pediu desculpas à delegação chinesa enviada ao país por causa do teste nuclear anunciado na semana passada.

Ele disse também que Pyongyang retornará à mesa de negociação nuclear se os Estados Unidos suspender a campanha para isolar financeiramente o país, conforme despacho da agência Associated Press.

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"Se os Estados Unidos fizer uma concessão até certo ponto, também faremos uma concessão até certo ponto, seja em negociações bilaterais ou multilaterais", disse ele, referindo-se às negociações iniciadas em 2003 e interrompidas em 2005 envolvendo Coréia do Norte, Rússia, China, Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos.

A delegação foi liderada pelo conselheiro de Estado Tan Jiaxuan, que esteve com Kim Jong-il na quinta-feira e retornou no mesmo dia à China.

Entrementes, a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, disse nesta sexta-feira que os Estados Unidos estão dispostos a voltar às negociações multilaterais sobre o programa nuclear da Coréia do Norte, mas que as restrições financeiras contra Pyongyang continuarão.

- O chineses estão enfatizando a necessidade das negociações multilaterais recomeçarem e de a Coréia do Norte se envolver novamente nessas negociações - disse ela a repórteres, em Pequim.

Segundo uma agência de notícias da Coréia do Sul, a Coréia do Norte não vai realizar novo teste.

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A secretária americana disse também que não é difícil retornar às negociações.

- Eles (a Coréia do Norte) nos pediram que estivéssemos abertos à volta dessas negociações sem condições prévias, o que não é difícil para nós - declarou ela, após conversar com autoridades chinesas que haviam acabado de voltar de uma viagem à Coréia do Norte.

O enviado chinês Tang Jianxuan afirmou que os EUA devem ter uma atitude mais flexível ao lidar com a crise da Coréia do Norte.

Leia mais: O Globo Online

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