A jornalista americana Jill Carroll, de 28 anos, que estava sendo mantida nas mãos de extremistas desde 7 de janeiro no Iraque, foi libertada nesta quinta-feira.

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O anúncio da libertação de Carroll foi feito pelo líder político Tareq al-Hashimi e confirmado pelo FBI (polícia federal dos EUA). O seqüestro da jornalista do "Christian Science Monitor" provocou grande comoção nos EUA.

A jornalista de 28 anos trabalhava como freelancer para o jornal quando foi capturada por homens armados em Bagdá. O motorista de seu veículo escapou, mas seu intérprete, Allan Enwiyah, foi morto.

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Segundo uma fonte do Ministério do Interior iraquiano, Carroll passa bem e está sendo atendida na Zona Verde de Bagdá, complexo que abriga instalações diplomáticas e do governo.

Carroll disse que foi bem-tratada pelos seqüestradores, e acrescentou não saber por que fora capturada há quase três meses pelas Brigadas da Vingança ( Saiba mais sobre o grupo ), que exigia a libertação de presas iraquianas.

"Eles (os captores) permitiam que eu me movesse em um pequeno local(...) Eles nunca disseram que iriam me agredir. Eles nunca me ameaçaram(...) Estou feliz por estar livre. Eu apenas quero estar com a minha família", disse Carroll, que usava um lenço islâmico, a uma TV de Bagdá administrada pelo Partido Islâmico Iraquiano, a cujas autoridades a americana fora entregue horas antes.

Uma autoridade do Partido Islâmico Iraquiano comentou que a americana foi deixada em seu escritório no distrito de Amriya, um bastião dos insurgentes sunitas em Bagdá.

A libertação da jornalista ocorre uma semana após uma operação de forças especiais conseguir a libertação de três ativistas cristãos da paz que passaram quatro meses em cativeiro. Àquele momento, oficiais disseram em Bagdá que as buscas por Carroll e outros reféns estrangeiros continuavam.

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- Este é um dia maravilhoso - comemorou David Cook, chefe do escritório do "Christian Science Monitor" em Washington.