O jornalista Ahmad Mohamed Mahmoud, que trabalhava para o jornal Al-Taawun, de maior circulação no Egito, morreu ontem em um hospital do Cairo. Ele tomou um tiro no dia 28 de janeiro, durante as manifestações na Praça Tahrir. A repressão a jornalistas estrangeiros e funcionários de ONGs se intensificou ontem.
Câmeras de TV e máquinas fotográficas fora confiscadas nas entradas da Praça Tahrir para impedir a difusão de imagens da crise. A rede CNN foi proibida de filmar, repórteres do jornal britânico The Guardian ameaçados pelo exército e aconselhados a não voltar ao local.
Uma equipe de TV do Brasil foi impedida de entrar com câmera na Praça Tahrir, o escritório da Al-Jazira foi saqueado e os equipamentos, destruídos. Também ontem, a polícia egípcia deteve por cinco horas jornalistas de uma rede de TV canadense.
O governo egípcio admite que, ao todo, 18 jornalistas foram levados por milícias e forças de segurança em apenas dois dias. Grupos da BBC, ABC, Zero Hora, Washington Post e vários outros veículos da imprensa internacional foram agredidos. Para o Comitê de Proteção de Jornalistas, com sede nos EUA, a onda de repressão resultou em 24 prisões, 21 agressões e 5 casos de confisco de equipamentos. "O Egito quer criar um vazio de informação que o coloca ao lado do Irã e de Cuba", afirmou Joel Simon, diretor da entidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião