Um jornalista, sua mulher e um de seus filhos foram assassinados e seus corpos encontrados dentro da casa da família em Puerto de Veracruz, no México. Miguel Angel López Velasco, colunista e subeditor do diário "Notiver", do Estado de Veracruz, foi morto aparentemente com uma arma de calibre 9 mm, informou o subprocurador estatal Jorge Yunis.

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Ainda não há pistas sobre a autoria do crime nem o que o teria motivado. López era conhecido como "Milo Vela" e escrevia uma coluna política e policial chamada "Va de Nuez". Além do jornalista, foram assassinados sua mulher, Agustina Solana, e seu filho, Misael, de 21 anos. Não há informações sobre como eles foram mortos.

A imprensa no México tem sido alvo nos últimos anos de ataques crescentes, o que levou organismos como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) a qualificar o país como o mais perigoso para o exercício do jornalismo no continente. A Comissão Nacional de Direitos Humanos registrou até agora o assassinato de 68 jornalistas desde 2000.

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O governo de Veracruz instruiu a procuradoria do Estado para que esclareça o caso com rapidez. "Em Veracruz não será aceita a impunidade para crimes, por isso este crime não ficará impune e será investigado até as últimas consequências", afirmou o governo do Estado.