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Meios de comunicação franceses informaram hoje que seis jornalistas que cobriam os protestos no Egito foram detidos no Cairo, onde jornalistas estrangeiros enfrentam crescente intimidação. Três jornalistas da TF1, a maior emissora privada da França, foram detidos no Cairo na manhã de hoje por homens armados à paisana e levados para locais desconhecidos, informou a emissora.

O canal de notícias internacional France 24 informou ontem que três de seus jornalistas haviam sido detidos quando cobriam os protestos no Egito e que eram mantidos pelos "serviços de inteligência militar". Hoje, a emissora disse não ter notícias sobre os jornalistas desaparecidos. Os Estados Unidos condenaram a "preocupante campanha" de intimidação contra jornalistas internacionais que cobrem o levante no Egito.

O grupo Repórteres Sem Fronteiras condenou os ataques "chocantes" no Cairo contra a mídia estrangeira realizados por partidários do presidente Hosni Mubarak, lembrando que jornalistas da BBC, Al-Jazira, Al-Arabiya, ABC News e outras empresas de comunicação foram atacados.

Três jornalistas poloneses também foram detidos pela polícia da capital egípcia hoje, segundo a emissora polonesa TVP. O Washington Post informou que a chefe da sucursal do jornal no Cairo e uma fotógrafa estão em um grupo de jornalistas detidos na manhã de hoje pelo Ministério do Interior.

Acredita-se que Leila Fadel, a chefe da sucursal, e a fotógrafa Linda Davidson estão em segurança, disse o editor de Internacional do Post, Douglas Jehl. Ele informou que o jornal protestou com autoridades egípcias e informou o Departamento de Estado sobre o problema.

"Os jornalistas da televisão polonesa Piotr Gorecki, seu cameraman e o técnico de som foram presos pela polícia", disse o diretor de jornalismo da TVPInfo, Piotr Krysiak à agência France Presse. "Não temos mais informações sobre eles", acrescentou. Outros dois jornalistas de televisão também foram brevemente detidos hoje, mas já estão soltos, disse Krysiak.

Um funcionário francês do grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional e vários outros ativistas também foram presos no centro do Cairo hoje. A polícia militar cercou o centro pró-direitos humanos Hisham Mubarak e impediu as pessoas de saírem, disse uma porta-voz da Anistia Internacional à agência France Presse.

Em seguida, a polícia civil entrou e deteve o funcionário e uma "série de ativistas dos direitos humanos". "O colega foi detido e levado a uma delegacia", disse a porta-voz. Ativistas, entre eles outros funcionários da Anistia, ainda são mantidos no interior do centro. As informações são da Dow Jones.

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