Os jornalistas espanhóis José Manuel Lopez, Antonio Pampliega e Ángel Sastre retornaram à Espanha neste domingo (8) depois de passarem dez meses em cativeiro na Síria, onde foram sequestrados por um grupo da al-Qaeda quando trabalhavam na cobertura da guerra civil no país.
Libertados no sábado (7), eles foram recebidos na base militar de Torrejon de Ardoz, nos arredores de Madri, pela vice-presidente Soraya Saenz de Santamaria e por parentes.
Em seu perfil no Facebook, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, publicou uma mensagem ao lado de uma fotografia dos jornalistas descendo do avião. “Finalmente em casa, Antonio, José Manuel e Ángel. Compartilho da alegria de suas famílias, companheiros e amigos”, escreveu o político.
Os três trabalhavam como jornalistas independentes, colaborando com diversos veículos espanhóis.
O desaparecimento dos repórteres, que haviam entrado na Síria através da fronteira turca no início de julho de 2015, foi confirmado no dia 21 do mesmo mês. Fontes do governo indicaram que os jornalistas foram mantidos reféns pela Frente al-Nosra, o braço sírio da al-Qaeda.
A Síria é o país mais perigoso do mundo para jornalistas, segundo a ONG Repórteres sem Fronteiras.
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