Representantes diplomáticos da Europa e dos Estados Unidos na China protestaram na segunda-feira contra a intimidação de jornalistas estrangeiros que cobriam, no domingo, a segunda tentativa de opositores do regime de Pequim de realizar manifestações inspiradas nos protestos que varrem o mundo árabe.

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Vários correspondentes estrangeiros foram barrados ou detidos pela polícia na região do centro de Pequim indicada como ponto de encontro por convocação anônima que circulou na internet na semana passada.

Um repórter da agência de notícias Bloomberg foi espancado por cinco homens à paisana que pareciam policiais e teve sua câmera de vídeo confiscada. O ataque foi interrompido pela chegada de policiais identificados, que devolveram o equipamento ao jornalista.

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A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo foi abordado por um grupo de policiais que exigiu a apresentação de passaporte e da credencial de imprensa emitida pelo Ministério das Relações Exteriores. Os agentes fotografaram os documentos, escreveram os detalhes em um papel e pressionaram a reportagem a "circular".

Correspondentes da Associated Press, BBC, Voice of America e das TVs alemãs ARD e ZDF foram detidos e liberados depois de algumas horas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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