Manifestante em Caracas, em protesto no último sábado (3), contesta o resultado oficial da eleição presidencial na Venezuela| Foto: EFE/Ronald Peña R
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O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP, na sigla em espanhol) informou nesta quarta-feira (7) que quatro profissionais da área, presos enquanto cobriam as manifestações contra o resultado oficial da eleição presidencial, foram acusados pela Justiça de terrorismo.

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Segundo comunicado publicado pelo SNTP no X, foram acusados os seguintes profissionais: Yousner Alvarado, fotógrafo, preso na cidade de Barinas; Paúl León, cinegrafista, preso no estado de Trujillo e transferido para uma prisão em outro estado, Valera; Deisy Pea, fotógrafa, detida em Miranda; e José Gregorio Carnero, jornalista e dirigente político, preso no estado de Guárico.

“Denunciamos o uso ilegal e arbitrário das leis antiterrorismo na Venezuela, especialmente contra os jornalistas e repórteres gráficos detidos durante os protestos pós-eleitorais no país”, escreveu o SNTP, que afirmou que nos quatro casos foi negado o acesso à defesa privada.

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O chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apontou que o ditador Nicolás Maduro venceu a eleição presidencial de 28 de julho, mas não divulgou as atas de votação da eleição presidencial. A oposição disponibilizou na internet cópias de mais de 80% das atas, que mostram que seu candidato, Edmundo González, foi o vencedor do pleito.

Desde o início da semana passada, protestos que estão ocorrendo em toda a Venezuela têm sido reprimidos violentamente pelo chavismo, com agressões, prisões e mortes.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]