Dois jornalistas freelance da Austrália e do Canadá, sequestrados na Somália em agosto de 2008, foram libertados nesta quarta-feira e estão em um hotel na capital Mogadíscio.
"Passamos por maus momentos, nós dois. Estar livre é maravilhoso", disse o australiano Nigel Brennan à Reuters por telefone do hotel.
A repórter canadense Amanda Lindhout, a outra sequestrada, disse que foi torturada no cativeiro.
"Fui espancada e torturada. Foi uma situação extremamente difícil", disse à CTV Television na capital somali.
Um jornalista somali, Abdifatah Mohammed Elmi, que trabalhava como intérprete dos estrangeiros, também foi sequestrado. Mas ele foi libertado em janeiro passado.
Os jornalistas foram raptados quando viajavam para acampamentos de desalojados nos arredores da capital Mogadíscio.
A Somália não tem um governo central efetivo há 18 anos. A administração do presidente Sheikh Sharif Ahmed, apoiada pelo Ocidente, combate grupos rebeldes e controla poucas áreas da capital.