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Jornalistas não tiveram acesso antes à usina por conta dos riscos oferecidos pela radiação | REUTERS/David Guttenfelder
Jornalistas não tiveram acesso antes à usina por conta dos riscos oferecidos pela radiação| Foto: REUTERS/David Guttenfelder

Um limitado grupo de jornalistas entrou neste sábado (12) na usina nuclear de Fukushima Daiichi pela primeira vez desde o início da crise atômica no Japão, iniciada no dia 11 de março, em uma visita guiada e organizada pelo governo japonês, informa a agência de notícias local "Kyodo".

Equipados com trajes de proteção, os jornalistas inspecionaram o complexo de Fukushima durante três horas acompanhados pelo ministro japonês encarregado da crise nuclear, Goshi Hosono.

Até agora, a empresa administradora da usina, Tokyo Electric Power Company (Tepco), não tinha permitido a entrada da imprensa ao local por considerar que os níveis de radiação eram altos demais.

Os níveis de radiação emitidos pela central caíram de forma considerável nos últimos meses, destaca a companhia.

Os jornalistas também visitaram a base de operações de onde são coordenados os trabalhos de limpeza na área e o acampamento onde estão alojados os operários e membros das Forças de Autodefesa japonesas, situado em um campo de futebol a cerca de 20 quilômetros da usina, informou a emissora televisão local "NHK".

Durante a visita, os jornalistas puderam comprovar o funcionamento dos equipamentos de medição de radiação da central e examinar uma área de armazenamento de resíduos.

Segundo a Tepco, as condições de vida dos operários melhoraram nos últimos oito meses. Eles, que antes dormiam no chão, já contam com uma clínica e um refeitório aberto durante o dia todo.

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