O vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, descartou, nesta segunda-feira, a possibilidade de o Brasil deixar o comando da força militar da missão da Organização das Nações Unidas no Haiti (Minustah).
- Nós não podemos de forma alguma, nem mesmo questionar, a missão. Não podemos recuar de forma alguma - disse Alencar.
No sábado, o general brasileiro Urano Bacellar, o comandante das tropas da ONU, foi encontro morto no quarto do hotel onde morava na capital Porto Príncipe.
- Há um trabalho para que o comando continue com o Brasil. Não tenho dúvida nenhuma que o comando deve ficar com o Brasil - acrescentou José Alencar.
Na tarde desta segunda-feira, o vice-presidente se reúne com o comandante do Exército, Francisco Albuquerque, para decidir o nome do general que será submetido à ONU para chefiar os soldados no país.
O Brasil comanda a força militar da missão de paz da ONU no Haiti (Minustah) desde junho de 2004. Os 1.200 soldados do país que estão no Haiti formam o maior contingente brasileiro enviado ao exterior desde a 2ª Guerra Mundial. O Conselho de Segurança da ONU autorizou o envio de força militar na missão de paz para garantir a estabilidade e a segurança no país após a queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide.
STF inicia julgamento que pode ser golpe final contra liberdade de expressão nas redes
Plano pós-golpe previa Bolsonaro, Heleno e Braga Netto no comando, aponta PF
O Marco Civil da Internet e o ativismo judicial do STF contra a liberdade de expressão
Putin repete estratégia de Stalin para enviar tropas norte-coreanas “disfarçadas” para a guerra da Ucrânia