Um homem que foi baleado em um carro durante os tumultos que atingem a capital britânica morreu nesta terça-feira em um hospital, informou a Polícia Metropolitana de Londres, tornando-se a primeira vítima fatal dos três dias de motins. O jovem, de 26 anos, foi encontrado com ferimentos de arma de fogo na noite de segunda-feira em um automóvel em Croydon, um subúrbio no sul de Londres onde vários prédios foram incendiados informou a agência France Presse.
Segundo a Sky News, mais de 16 mil policiais estarão nas ruas de Londres na noite desta terça-feira para reprimir os tumultos e os saques. A Polícia dos Transportes do Reino Unido está preparada para fechar trechos inteiros da rede de transportes coletivos de Londres, se os tumultos irromperem pela quarta noite seguida.
O primeiro-ministro britânico David Cameron cancelou suas férias na Itália e voltou à Inglaterra, onde ordenou o reforço policial para as ruas londrinas na noite desta terça-feira.
Algumas estações foram fechadas na noite de segunda-feira, quando começou a terceira noite de motins. A polícia afirma que fechou as estações para evitar que vândalos usassem os trens do metrô para movimentarem de uma região a outra da cidade. Outras estações foram fechadas porque ficam em bairros onde aconteceram tumultos.
As empresas que operam o transporte coletivo de Londres foram atingidas pelos motins. A operadora de linhas de ônibus Ariva, que pertence à alemã Deutsche Bahn AG, disse que vários motoristas de ônibus foram atacados pelos arruaceiros e dois foram hospitalizados. Um dos ônibus foi queimado e outros 13 danificados.
Os tumultos começaram após a polícia matar a tiros um homem de 29 anos em Tottenham, no norte de Londres, na quinta-feira passada. No sábado, ocorreu um protesto em Tottenham, que logo se espalhou para outras regiões da cidade e ficou violento, com saques a lojas e ataques incendiários contra prédios, automóveis e ônibus. Pelo menos 525 pessoas foram presas apenas em Londres desde a noite do sábado, informou a polícia nesta terça-feira.
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