Líderes palestinos pressionaram Israel após a morte do adolescente Mohammed Abu Khdeir nesta quarta-feira (2). O presidente Mahmoud Abbas disse que o ato foi feito por judeus extremistas, enquanto o grupo Hamas prometeu retaliar o assassinato.
Khdeir, 16, foi sequestrado e morto dentro de Jerusalém nesta quarta. Suspeita-se que o ato tenha sido uma vingança contra o assassinato de três jovens israelenses, sequestrados em 12 de junho na Cisjordânia e encontrados mortos na segunda-feira (30).
Israel "pagará o preço por esses crimes", disse o Hamas. A organização é acusada pelo governo israelense de ser a responsável pela morte dos jovens israelenses.
Já Abbas disse que extremistas judeus "mataram e queimaram um pequeno garoto". Ele exigiu que Israel "faça o assassinos pagarem".
A morte de Khdeir causou um confronto entre palestinos e as forças israelenses.
'Ato horrível'
A família de Naftali Frankel, um dos israelenses mortos, também criticou a morte do palestino.
"Se este jovem árabe foi assassinado por motivos nacionalistas, se trata de um ato horrível e escandaloso", disse um comunicado.
"Não existe diferença entre os sangues derramados. Um assassinato é um assassinato, sem importar a nacionalidade ou a idade. Não há nenhuma justificativa, nenhum perdão, nenhuma expiação" completa a nota.