Belo Horizonte (AE) Marina Utsch, estudante de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diz ter vivido momentos de angústia após o acidente, antes da chegada do socorro. Segundo ela, o auxílio só chegou ao local depois de 30 minutos. "Demorou muito. Os próprios estudantes tiverem que socorrer uns aos outros", relata, revelando que o trecho onde aconteceu o acidente é perigoso. "As condições das estradas estão muito ruins. A curva era acentuada e mal sinalizada. O motorista demorou para frear e o ônibus tombou à beira de uma ribanceira", completa.
Bastante assustada, a mãe do estudante de História, Adriano Domeniconi, disse que ficou sabendo do acidente ainda na madrugada. "Por volta das 3h30, ele ligou e disse que estava tudo bem. Depois, falou que tinha um probleminha. Aí decidiu contar que havia acontecido um acidente, que alguns colegas tinham morrido e muitos estavamo machucados", conta Maria Cristina Domeniconi.
O Ministério das Relações Exteriores disponibilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para buscar os corpos. Ontem mesmo a professora Sandra Almeida, diretora de Relações Internacionais da UFMG, e o médico Bruno Sanches, do Hospital das Clínicas, embarcam para Arequipa, para ajudar os estudantes. "Precisamos garantir assistência a nossos estudantes. Mas é com grande dor que relato as informações sobre o acidente. Este é um momento de muita tristeza para a universidade", declarou o chefe de gabinete da reitoria da UFMG, Mauro Braga.
"Estamos acompanhando de perto a situação dos estudantes internados e daqueles que não sofreram nada", afirma o cônsul honorário do Brasil em Arequipa, José Miguel Ribas Viscaya.
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