Uma jovem com os seios à mostra saltou em direção ao chefe da Igreja Ortodoxa da Rússia, o patriarca Kirill, nesta quinta-feira, gritando "Vá embora!" minutos após seu avião aterrissar na capital ucraniana, Kiev.
A manifestante, uma ativista do grupo local de direitos das mulheres Femen, famoso por seus protestos sem blusa, foi interceptada e levada por guardas de segurança. O slogan "Mate Kirill" estava escrito nas costas dela.
O Femen disse em um comunicado que estava protestando contra a "prisão ilegal" e o "julgamento vergonhoso" das três integrantes do grupo punk feminino russo Pussy Riot, que ridicularizou o presidente Vladimir Putin em um protesto na principal catedral de Moscou, em fevereiro.
As mulheres, que estão mantidas sob custódia pré-julgamento há quase cinco meses, enfrentam até sete anos de prisão sob a acusação de vandalismo por invadirem o altar com máscaras multicoloridas para cantar uma "oração punk" à Virgem Maria para "Tirar Putin!".
A ativista do Femen Yana Zhdanova, que apareceu na cerimônia de saudação a Kirill como repórter para um jornal local, foi detida e enfrentou acusações de vandalismo, informou a agência de notícias Interfax citando a polícia.
O patriarca Kirill chegou na Ucrânia para participar das celebrações do aniversário da conversão da antiga Rússia ao Cristianismo em 27 e 28 de julho.
(Reportagem de Gleb Garanich)
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião