Jerusalém, Israel Jovens árabes apedrejaram ontem uma delegacia da polícia israelense em Jerusalém Oriental e um ônibus turístico no Monte das Oliveiras, informou a rádio pública de Israel. Após os incidentes, as forças israelenses foram enviadas aos respectivos locais e dispersaram os vândalos. Não há relatos de feridos.
No ataque ao ônibus, que sofreu danos leves, os turistas tiveram de ser retirados do veículo por agentes policiais.
O episódio é uma continuação da violenta sexta-feira em Jerusalém, Nazaré e diferentes locais da Cisjordânia, onde jovens muçulmanos protestaram contra as polêmicas obras de reconstrução feitas pelas autoridades israelenses em uma rampa que dá acesso à Esplanada das Mesquitas da cidade santa.
O ministro de Segurança Interior israelense, Avi Dichter, negou ontem em entrevista à rádio pública as acusações feitas por líderes muçulmanos e representantes políticos do mundo árabe, entre eles o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o rei jordaniano Abdullah II, de que as obras colocariam em risco a Mesquita de al-Aqsa.
De acordo com Dichter, o chamado Portão Mugrabi "está fora do Monte do Templo (como os judeus e cristãos denominam a Esplanada das Mesquitas) e quem não entende isto apenas deve ir ao local para comprovar".
O ministro israelense falou sobre a entrada das forças de segurança de Israel no local sagrado e afirmou que "(os soldados) entraram ali para impedir que apedrejassem o Muro das Lamentações", para formar uma espécie de "linha de contenção".
Ontem, soldados israelenses no posto de controle de Hawara, que fica nas proximidades da cidade de Nablus, na Cisjordânia, encontraram dois explosivos sendo carregados por um palestino.
Membros da Polícia de Fronteiras detonaram os explosivos com segurança e o homem que levava os artefatos foi detido pelas forças de segurança.
Além disso, o Exército israelense afirmou que suas forças na região de Nablus encontraram outros sete dispositivos e dois cintos de explosivos durante as habituais revistas às quais a população palestina é submetida desde o início do ano.
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