Um juiz argentino decidiu nesta sexta-feira (30) confiscar os bens de Florença e Máximo Kirchner, filhos de Cristina Kirchner, herdados do também ex-presidente Néstor Kirchner e cedidos aos dois por Cristina Kirchner em março deste ano. A medida inclui 16 propriedades, um veículo e as participações societárias em três empresas.
O pedido tinha sido feito pelos promotores Gerardo Pollicita e Ignacio Mahiques que também solicitaram o embargo do único terreno que resta à ex-presidente, cedido a Lazaro Baez. Além disso, os hotéis Alto Calafate (da empresa Hotesur) e La aldea, de propriedade de Los Sauces, também foram embargados. A medida foi tomada como precaução, por supostas manobras de lavagem de dinheiro no caso Hotesur.
O confiscamento preventivo do patrimônio de Máximo e Florencia inclui os imóveis, um carro declarado pelo contador Victor Manzanares em US$ 153.615 e três participações societárias declaradas por US$ 13.723.686 no total. As três empresas — Hotesur, Los Sauces SA e CoMa SA — são investigadas em diferentes casos pela Justiça.
Segundo os promotores, há “fortes indicadores que demonstram a intenção dos investigados de diluir o patrimônio volumoso, para que não seja tutelado pela Justiça”. Para eles, o embargo preventivo é a melhor medida para “proteger os valores que eventualmente poderiam ser confiscados”.
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