Segundo a denúncia, ex-presidente americano teria inflacionado seu patrimônio para obter melhores condições em empréstimos| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW
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Um juiz declarou o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) responsável em um caso de fraude no âmbito de um processo civil movido pelo Ministério Público de Nova York, que o acusou de inflacionar durante anos seu patrimônio para obter melhores condições em empréstimos e outros benefícios econômicos.

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Em decisão proferida na tarde desta terça-feira (26), o juiz Arthur Engoron concordou com o Ministério Público, que na semana passada solicitou um julgamento sumário parcial sobre a principal acusação do caso, a de fraude contra Trump, seus filhos Donald Jr. e Eric, a Trump Organization e vários sócios, deixando outros seis crimes a serem abordados no julgamento programado para começar na próxima segunda-feira (2).

A procuradora Letitia James, filiada ao Partido Democrata, disse que Trump inflacionou o seu patrimônio líquido em até US$ 3,6 bilhões nas demonstrações financeiras anuais fornecidas a bancos e seguradoras, segundo a agência Reuters.

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James argumentou que, entre os ativos cujos valores foram inflacionados, estão o resort Mar-a-Lago, na Flórida, e um apartamento de cobertura na Trump Tower, em Manhattan.

Engoron deve anunciar as punições ao fim do julgamento que começa na próxima semana. A promotoria está pedindo US$ 250 milhões em multas e que Trump seja proibido de fazer negócios em Nova York. O ex-presidente e os outros réus ainda não se pronunciaram sobre a decisão do juiz. (Com Agência EFE)

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