Um juiz federal de Boston decidiu nesta terça-feira (3) dar o green card, a permissão para que Onyango "Omar" Obama, imigrante queniano ilegal que vive nos Estados Unidos desde os anos 60 e tio do presidente americano, viva legalmente no país.
Durante a audiência, o juiz de imigração Leonard I. Shapiro afirmou que "Omar" Obama, de 69 anos e nascido no Quênia, "é um bom morador, paga seus impostos e cumpre os critérios para a residência legal permanente", informou o jornal "Boston Globe".
Ao ser perguntado por sua família no país reconheceu que "tem um sobrinho", e o identificou como "Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos".
Onyango Obama é meio-irmão do pai do presidente, e chegou aos Estados Unidos com um visto de estudante em 1963, quando tinha 17 anos, vindo do Quênia.
Depois de seu visto expirar na década de 70 e após sucessivas prorrogações, em 1986 as autoridades ordenaram sua deportação, que foi ratificada após perder a apelação definitiva em 1992.
Mas Onyango Obama permaneceu em Massachusetts. Desde então não havia atualizado sua situação migratória, que foi descoberta quando foi detido por dirigir sob alcoolizado em 2011 em Framingham, Massachusetts, onde reside.
Após admitir, foi condenado a um ano de liberdade condicional, assistiu a aulas sobre consumo de álcool e pagou a multa.
A Casa Branca tinha limitado a comentar que esperava que o juiz tratasse o caso como qualquer outro de imigração.
Curiosamente, o juiz Shapiro foi o que em 2010 também deu permissão de residência, o green card, a outra tia de Obama, Zeituni Onyango, que esteve presente na audiência de hoje.
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