Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Polêmica

Juiz espanhol condenado atua na reforma judiciária no Equador

O juiz espanhol Baltasar Gar­­zón, suspenso de sua autoridade pela Justiça espanhola, poderá continuar a fiscalizar a reforma judicial no Equador, de acor­do com o Conselho de Partici­­pa­­ção Cidadã e Controle Social des­­­­se país.

Segundo a presidenta do conselho, Marcela Miranda, Garzón "não tem nenhum impedimento para que seja coordenador da fiscalização internacional que vigia a transformação judicial".

Ela explicou que, de acordo com o regulamento do conselho, o magistrado só perde seu poder de fiscalização por morte, renúncia, descumprimento com a norma, abuso de poder ou por falsificação de informação.

Desde novembro de 2011, Gar­­­­zón participa de um grupo com outras personalidades la­­tino-americanas que avalia a re­­forma judicial em curso no Equa­dor, iniciada em julho do ano passado com a tomada de posse do Con­­selho do Judiciário Tran­­si­­tório.

A reforma é justificada pelo governo equatoriano como um meio para combater a insegurança pública, percebida como um dos principais problemas pela população.

O juiz espanhol, porém, recebeu críticas por ter ficado pouco tempo no Equador e realizar seu trabalho pela internet.

Franquismo

O Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou on­­tem que a Espanha deveria in­­ves­­tigar crimes contra a humanidade cometidos du­­rante a di­­tadura de Francisco Franco, re­­vogando a anistia em vigor.

Garzón responde a dois ou­­tros processos, sendo um deles por abuso de poder ao determinar uma investigação sobre a morte e desaparição de mais de 100 mil pessoas durante o franquismo, o que teria violado uma anistia aprovada em 1977.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.