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O juiz Amir Ali, nomeado pelo governo americano anterior de Joe Biden, está pressionando a nova administração liderada por Donald Trump a restaurar os recursos congelados que são dedicados à ajuda externa, incluindo os valores da Agência dos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).
O magistrado, do tribunal distrital de Washington, DC, deu a determinação no último dia 13, revertendo a decisão do governo de travar o envio de dinheiro para o exterior sem uma avaliação sobre o direcionamento desses gastos.
Na nova ordem, Ali afirmou que autoridades do governo Trump usaram sua decisão anterior de interromper o congelamento da ajuda externa para, em vez disso, "criar uma nova racionalização para a suspensão em massa" do financiamento.
"Apesar da ordem contrária, o vice-secretário da USAID, Pete Marocco, nomeado por Trump, e outras autoridades importantes continuaram com a suspensão geral de fundos", declarou o magistrado.
A pressão do juiz nomeado por Biden ocorre em meio a uma ação judicial movida por grupos sem fins lucrativos que contestam o corte de assistência estrangeira feito pelo governo Trump, por meio da Usaid e do Departamento de Estado, que congelou o envio de US$ 60 bilhões em programas anuais de ajuda e desenvolvimento no exterior.
O governo se defendeu durante a semana, argumentando que tinham poderes legais para encerrar ou congelar pagamentos sob milhares de contratos sem violar a ordem do juiz.
O presidente Trump afirmou em diversas ocasiões que a revisão que está sendo feita por sua administração visa analisar todos os programas de assistência externa do Departamento de Estado e da Usaid, "caso a caso", para ver quais estão alinhados com sua agenda e a agenda da população americana.
Por outro lado, o governo republicano teve uma vitória em outro caso que segue na Justiça, nesta quinta-feira (20).
Segundo a agência Reuters, o juiz distrital Christopher Cooper, de Washington, capital dos Estados Unidos, negou um pedido de sindicatos para suspender as demissões enquanto corre o processo.
A Justiça dos Estados Unidos determinou que a gestão do presidente Donald Trump pode manter seu plano de demissões em massa de servidores federais americanos.
