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Habitantes de Algeciras colocam velas no local onde o sacristão foi assassinado
Habitantes de Algeciras colocam velas no local onde o sacristão foi assassinado| Foto: EFE

Um juiz espanhol ordenou nesta segunda-feira (30) a prisão preventiva incondicional por crimes de terrorismo do marroquino Yassine Kanjaa, detido após assassinar um sacristão e ferir mais quatro pessoas em duas igrejas de Algeciras, cidade no sul da Espanha.

Kanjaa desferiu golpes de facão nas vítimas e gritou "morte aos cristãos" e "Alá é grande" durante os atos.

O juiz Joaquín Gadea acatou a denúncia do Ministério Público e condenou Kanjaa pelos crimes de homicídios e lesões com fins terroristas. Esses crimes podem resultar em prisão perpétua.

Gadea pontuou na decisão que as provas apontam que Kanjja cometeu um ataque jihadista contra a fé católica e também frente aos muçulmanos que, para o réu, não seguem os preceitos do Corão.

Kanjaa tem 25 anos e aguardava a deportação da Espanha por ter entrado irregularmente no país em 2019.

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