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Uma juíza paraguaia ordenou nesta sexta-feira (19) que o presidente do país, Fernando Lugo, se apresente quinta-feira a um laboratório para ser submetido a um exame de DNA, com o objetivo de determinar se um menino de 6 anos é seu filho. A denúncia de paternidade do ex-bispo católico foi apresentada por Benigna Leguizamón, ex-empregada doméstica do bispado do departamento de San Pedro, no norte do Paraguai, onde até 2004 o presidente desempenhava suas funções eclesiásticas.

A juíza Delcy Cardozo, de Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil, confirmou em declarações a emissoras de rádio de Assunção, capital do Paraguai, que a denunciante mora na região e "por isso o presidente deve vir e cumprir o requisito legal". Leguizamón denunciou em abril a paternidade de Lugo, por meio da imprensa, logo depois de a atual companheira do presidente, Viviana Carrillo, de 26 anos, ter solicitado na Justiça o reconhecimento da paternidade de Lugo para o filho dela, de 3 anos. Lugo reconheceu que era o pai da criança.

Uma terceira mulher, Damiana Hortensia Morán, de 39 anos, ex-dirigente da pastoral social do bispado de San Lorenzo, na área metropolitana, também denunciou o presidente pela imprensa que seu bebê, de 18 meses, é filho de Lugo. No entanto, ela não recorreu à Justiça. Uma pesquisa de popularidade publicada nesta semana pelo jornal "ABC Color" mostrou que Lugo tem o apoio de 54% dos pesquisados. Quarenta por cento acreditam que seu governo é negativo e os demais não responderam a pergunta.

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