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Juíza reduz possível pena de acusado de vazar documentos dos EUA

O soldado Bradley Manning, colaborador do site Wikileaks e acusado de vazar milhares de documentos diplomáticos dos EUA teve sua pena reduzida por uma juíza militar nesta terça-feira (8).

Ele é acusado de ter transmitido informações - na forma de documentos militares secretos sobre as guerras do Iraque e Afeganistão e milhares de comunicados do Departamento do Estado - ao Wikileaks entre novembro de 2009 e maio de 2010, quando trabalhava como agente de inteligência no Iraque.

A decisão foi tomada pela juíza Denise Lind durante uma audiência de prejulgamento em Fort Meade. Lind concedeu um relaxamento de 112 dias em qualquer sentença a qual o soldado for condenado.O julgamento do soldado está previsto para começar dia seis de março.

A juíza considerou que Manning, 24, sofreu punição preventiva ilegal durante os nove meses em que esteve encarcerado no Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, na Virgínia.

Manning foi mantido em uma cela sem janelas, as vezes sem nenhum roupa. Segundo oficiais, a medida foi adotada para evitar que Manning se machucasse ou ferisse outras pessoas. Para a juíza, o confinamento foi mais rigoroso do que o necessário.

Manning enfrenta 22 acusações, entre elas pelo crime de ajuda ao inimigo. Se condenado por esse delito, o soldado pode ser condenado à prisão perpétua.

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