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Juízes do Supremo da Venezuela podem ser alvo de sanções dos EUA
A presidente do Supremo da Venezuela, Caryslia Rodríguez, e o ditador do país, Nicolás Maduro| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Joe Biden, está avaliando a possibilidade de impor sanções severas aos juízes do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) caso estes venham a validar a reeleição do ditador Nicolás Maduro, ocorrida em 28 de julho, em um processo eleitoral marcado por arbitrariedades e acusações de fraude.

De acordo com informações do portal argentino Infobae, a Casa Branca, em articulação com o Departamento de Estado, a Secretaria do Tesouro e o Conselho de Segurança Nacional, está elaborando um pacote de medidas que pode incluir desde a abertura de processos por corrupção até o cancelamento de vistos para os funcionários judiciais que atuam sob ordens diretas de Maduro.

A informação cita também que tais sanções devem ser direcionadas aos membros do chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que, apesar da pressão internacional, já anunciaram a vitória de Maduro, mesmo sem apresentar as atas eleitorais. A inclusão dos integrantes do CNE nessa lista se dá pelo papel crucial que eles desempenharam na consumação do que vem sendo descrito como a maior fraude eleitoral da história da América Latina, noticiou o Infobae.

Entre os possíveis alvos das sanções, destacam-se os nomes de Caryslia Rodríguez, a presidente do TSJ, e dos magistrados Fanny Beatriz Márquez Cordero e Inocencio Antonio Figueroa Arizaleta, todos integrantes da Sala Eleitoral do TSJ. A oposição venezuelana acusa os juízes de não possuírem independência institucional e de serem aliados de Maduro. Caryslia Rodríguez inclusive já foi integrante do PSUV, o partido chavista, tendo concorrido a um cargo público por ele.

Conforme informou o Infobae, os juízes estão se preparando para ratificar a vitória de Maduro em breve, ignorando as evidências de manipulação no processo eleitoral.

Além dos magistrados e dos membros do CNE, os EUA também devem punir os militares e agentes de segurança do regime venezuelano que estão envolvidos na repressão aos opositores. Segundo o portal argentino, as sanções buscam enfraquecer a estrutura de apoio ao ditador Maduro, abrindo caminho para uma eventual transição democrática.

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